O lipedema, uma condição crônica progressiva que afeta principalmente mulheres, foi descrito pela primeira vez em 1940 pelos médicos Edgar Van Nuys Allen e Edgar Alphonso Hines Jr. Essa doença, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo como pernas, braços, joelhos e coxas, foi inicialmente estudada em um período onde pouco se sabia sobre seus mecanismos e impactos. No entanto, esse primeiro passo foi crucial para o entendimento da condição e abriu portas para pesquisas mais aprofundadas.
A Origem do estudo do Lipedema
A descoberta do lipedema pelos doutores Allen e Hines Jr. aconteceu em um contexto médico onde muitas doenças relacionadas ao metabolismo e ao sistema vascular ainda estavam sendo exploradas. Eles observaram que, em algumas pacientes, havia um acúmulo de gordura que não respondia às mudanças de dieta ou exercícios, além de dor e sensibilidade nessas áreas, diferindo da obesidade comum. Esse acúmulo de gordura, especificamente nas extremidades inferiores, passou a ser estudado e identificado como lipedema.
Desde então, muito foi discutido sobre a fisiopatologia do lipedema. Hoje, acredita-se que essa condição tenha um forte componente genético e esteja associada a disfunções hormonais e microvasculares, além de uma possível relação com o sistema linfático. Contudo, ainda há muito a ser descoberto sobre suas causas exatas e melhores formas de tratamento.
Fatores desencadeantes e progressão
O lipedema é uma doença de fator genético, mas pode ser desencadeada ou agravada por diversos fatores, como sedentarismo, obesidade e questões hormonais, especialmente relacionadas a alterações hormonais femininas como puberdade, gravidez e menopausa. Esse acúmulo desproporcional de gordura afeta não só a aparência física, mas também a saúde e o bem-estar das pacientes, levando a sintomas de dor, desconforto, e muitas vezes, limitações na mobilidade.
A progressão do lipedema pode variar. Enquanto algumas mulheres apresentam um aumento moderado de gordura, outras podem desenvolver quadros mais avançados que impactam significativamente a qualidade de vida. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar o agravamento dos sintomas.
Conscientização e tratamento do Lipedema no Brasil
Infelizmente, o lipedema ainda é uma condição subdiagnosticada e frequentemente confundida com obesidade ou outras disfunções metabólicas, o que pode retardar o tratamento adequado. Por isso, a conscientização sobre essa condição é fundamental para garantir que mais mulheres tenham acesso a informações corretas e às opções de tratamento adequadas.
No Núcleo DOME, em Belo Horizonte, oferecemos tratamentos especializados para o lipedema, combinando a expertise de uma equipe multidisciplinar e técnicas modernas, como o uso da ponteira Morpheus 3D, parte da plataforma BodyTite, para auxiliar na remodelação corporal e no controle da progressão da doença. Sob os cuidados da Dra. Laura Viterbo Lage, cirurgiã plástica especializada no tratamento do lipedema, nosso núcleo se destaca como referência no Brasil, promovendo uma abordagem personalizada e humanizada para cada paciente.
Se você ou alguém que conhece está apresentando sinais de lipedema, busque orientação médica especializada. O diagnóstico precoce pode fazer a diferença na qualidade de vida. Entre em contato com o Núcleo DOME e descubra como podemos ajudar a gerenciar essa condição e melhorar o seu bem-estar.
Conclusão
Desde o primeiro relato de lipedema em 1940 até os avanços modernos nos tratamentos, o conhecimento sobre essa condição tem crescido, permitindo que mais mulheres recebam o suporte necessário para lidar com a doença. No Núcleo DOME, estamos comprometidos em oferecer o melhor atendimento e tratamento para o lipedema, auxiliando nossas pacientes a retomarem o controle sobre suas vidas e corpos.
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